"As contratações subiram, ante o ano passado, mas o mercado continua complicado", disse Marc Mencher, presidente do site Gamerecruiters. "Infelizmente, temos cerca de 12 mil desempregados no segmento de videogames da América do Norte. Mas com o forte crescimento nos jogos MMO (em que um grande número de pessoas disputa partidas em ambiente online) e no segmento de jogos sociais, antevemos uma recuperação nas contratações", disse.
Os salários, no entanto, ainda não estão acompanhando a tendência de alta, enquanto o setor começa a se recuperar depois da queda de 8% nas vendas de jogos nos EUA um ano atrás, em meio à crise financeira mundial.
A pesquisa anual da Game Developer Research (GDR) sobre salários no setor constatou que o salário anual médio nas grandes empresas dos Estados Unidos em 2009 foi de US$ 75.573, um declínio de mais de 4% ante os US$ 79 mil de 2008.
"Em termos gerais, os salários do setor cresceram 24%, ante a média de 60.381 dólares anuais de 2001, o ano em que começamos a estudar o pagamento dos programadores", disse Chris Remo, co-diretor da GDR e editor do site Gamasutra.
"Em geral, os salários vêm crescendo ou mantendo a estabilidade, ano a ano; as únicas exceções foram o ano passado e o declínio de 1% registrado entre 2005 e 2006", disse.
Depois do salário recorde estabelecido pelo setor em 2008, o ano passado viu o primeiro caso já registrado de redução significativa na média salarial, já que a confiança dos consumidores estava abalada pela recessão e os empregadores tentaram cortar custos de todas as maneiras.
Apesar da queda, 2009 registra o segundo maior salário anual médio na história do setor.
"Não é incomum que programadores de jogos ganhem de 80 mil a 150 mil dólares anuais", diz o Peter Raad, diretor executivo do Guildhall, um programa de pós-graduação em design de jogos eletrônicos na Southern Methodist University.
Salário anual médio dos programadores de jogos eletrônicos beira os US$ 80 mil, nos Estados Unidos
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