Quando o sistema de videogame PS3 estreou no mercado seu custo era de US$ 805, enquanto seus modelos comercializados custavam entre US$ 399 e 599. Quer dizer, a empresa perdia entre US$ 206 e 406 por unidade.
A prática é comum à indústria de videogames. As fabricantes perdem dinheiro na produção dos aparelhos (hardware) e ganham dinheiro da venda de jogos (software).
Com o passar dos anos, atualização de tecnologia e reengenharia de fabricação, todos os custos de produção tendem a cair.
E assim apareceu o modelo PS3 Slim, que utiliza menos peças para sua montagem e tem custo de produção de US$ 336 (contra US$ 805 do modelo original). Mas como a Sony vende o PS3 Slim por US$ 299 nos Estados Unidos, ela perde US$ 37 por cada unidade do aparelho produzida.
Em novembro, a Sony declarou que o PS3 estava próximo de seu break-even point (ponto de equilíbrio), momento em que um produto paga todos os investimentos e passa a dar lucro.
A iSuppli calculou os investimentos que a Sony fez em licenciamentos, divulgação e outras despesas e disse que, três anos após o lançamento do PS3 no Japão, o tal "break-even point" não está perto de ser alcançado.
Fabricação do modelo PS3 Slim ainda dá prejuízo aos cofres da Sony
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