Não é segredo para ninguém que existe um mercado considerável de jogos usados no mundo todo, incluindo o Brasil, e que isso tem incomodado bastante as grandes produtoras -- que não faturam com a venda de usados.
Quando a EA anunciou, em maio deste ano, que iria permitir que jogos usados fossem utilizados em partidas online somente mediante o pagamento de uma tarifa de US$ 10, ela não imaginava que isso iria se tornar uma tendência.
Logo THQ e Ubisoft seguiram o exemplo e tudo indica que outras empresas também vão seguir.
Segundo o site Gamesindustry, agora é a própria Sony quem está considerando esse tipo de tarifação.
"Partindo do princípio que precisamos disponibilizar o jogo online e desvincular a licença do disco em si, mediante uma taxa, somos completamente a favor dessas medidas", afirma Andrew House, presidente da Sony (na Europa).
De acordo com site Digitaltrends, esse movimento de cobrança de tarifas adicionais para jogos em rede está tão acelerado que Robert Kotick, diretor executivo da publicadora Activision, afirmou que a companhia já pensa em estabelecer um modelo semelhante para a série Call of Duty.
House pondera que ainda há muito que ser discutido, mesmo considerando a cobrança justificada.
Apesar disso, o executivo lembra que boa parte do sucesso da rede social Playstation Network (PSN) -- algo entre 70% das adesões -- ocorre porque a Sony eliminou barreiras que existiam aos usuários que pretendiam jogar na rede do console Playstation 3 (PS3).
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