Um videogame que mostra um ataque de mercenários na Venezuela, criticado no país sul-americano rico em petróleo por mostrar uma espécie de plano de invasão, foi lançado no final de semana por uma companhia dos Estados Unidos.
O lançamento deve irritar aliados do presidente Hugo Chávez, um inimigo de Washington que no passado ameaçou suspender as exportações de petróleo aos EUA.
O jogo, "Mercenaries 2: World in Flames", foi lançado por uma divisão da Electronic Arts e se passa em "uma Venezuela completamente destrutível", informou a empresa.
"Um tirano sedento por poder usa o suprimento venezuelano de petróleo para derrubar o governo e fazer do país uma zona de guerra", afirmou a empresa no site.
Em 2006, quando o jogo foi anunciado inicialmente, parlamentares da coalizão de Chávez o apontaram como exemplo da campanha de propaganda contra Chávez inspirada pelo governo dos EUA.
"Toda a controvérsia em torno disso é meio cômica", disse Jeff Brown, porta-voz da Electronic Arts. "É preciso que as pessoas tenham em mente que estamos falando apenas de um videogame."
O governo declarou na sexta-feira que não comentaria de imediato o lançamento do jogo.
Mercenaries 2 coloca jogador para combater em terras venezuelanas
Reuters
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