terça-feira, 30 de novembro de 2010

Jogos de ação retratam violência e guerra nos morros do Rio

Em uma relação com a realidade, games de ação já lançados e de grande sucesso do público, como "Call of Duty: Modern Warfare 2" e "Counter-Strike", possuem em seus diversos mapas, a cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente, as favelas da cidade e seu grande teor de violência.

» Veja imagens do jogo Call of Duty: Modern Warfare 2

Em missões como a do game "Modern Warfare 2", há diálogos de provocação por parte dos bandidos, frases como "Você ta achando que é mais malandro que eu?!" ou "Vai morrer todo mundo aqui!" são frequentemente ouvidas, além da semelhança com algumas roupas usadas pelos verdadeiros bandidos como camisetas amarradas na cabeça, chinelos, bermudas e camisas abertas.

Já em "Counter-Strike", ao atravessar becos e barracos uma musica funk de tom de provocação contra os policiais é ouvido ao fundo: "E os terceiros vão descendo a ladeira / Levando tiro pela frente pelas costas / E o comando traficando a noite inteira / Que coisa linda que coisa maravilhosa".

Segundo Mataleone, designer de fases para jogos, a favela existente em "Call of Duty: Modern Warfare 2" seria a favela Pavão-Pavãozinho (Morro do Cantagalo), no bairro de Copacabana.

Nas missões que o jogador tem de realizar no Rio de Janeiro, a proximidade com a realidade chega a impressionar com as imagens que estão circulando frequentemente na mídia: moradores da favela correndo tentando se salvar, inúmeros bandidos provocando e exibindo armas de fogo de alta potência, becos e longas escadarias com baixa iluminação.

Parte do jogo Modern Warfare 2 retrata a guerra nos morros cariocas
Parte do jogo "Modern Warfare 2" retrata a guerra nos morros cariocas

Redação Terra

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